quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lua cheia

Lua cheia
Senhora desse imenso azul
Vês do alto os amantes
Cúmplice de tantos encontros
De tantas trocas, tantos desejos...
Testemunhastes também o meu amor
O nosso doce encontro
Nossas carícias, suspiros e juras
E agora observas minha solidão
É, ele já não está mais aqui
Mas ainda não se foi
Continua ligado a mim, prezo.
Como se fosse eu mesma, entrelaçados
Rogo teus encantos
E que tu ó belíssima, inebriante e misteriosa lua cheia
Envolva-nos
Tornes o nosso amor, alegria e cumplicidade
Terra fértil durante toda a eternidade

4 comentários:

  1. Gostei Kelly,
    Como sempre, você encanta nos versos.
    Parabéns!
    Abç

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  2. Solidão da sentido ao desconhecido ou ao evitado. É no silêncio que nos auscultamos. É quando tudo se silencia dentro de nós, que sentimos nosso pulsar, interpretamos nossos gestos e comportamentos. É quando nos entendemos, nos contemplamos e nos (re)conhecemos.

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  3. Mas não é necessária - a solidão. Quando escreveu este?

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