sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Águia e a Galinha

"É a hora e a vez da águia. Despertemo-la. Ela está se agitando nas mentes e nos corações de muitos. Não só. Ela anima a história e penetra na própria realidade íntima de cada ser humano.
Uma águia nunca voa só. Vive e voa sempre em pares. Importa aqui recordar a lição de um mestre do Espírito. O ser humano-águia é como um anjo que caiu de seu mundo angelical. Ao cair, perdeu uma das asas. Com uma asa só não pode mais voar. Para voar tem de abraçar-se a outro anjo que também caiu e perdeu uma asa. Em sua infelicidade, os anjos caídos mostram-se solidários. Percebem que podem ajudar-se mutuamente. Para isso, devem se abraçar e completar suas asas. E só assim, abraçados e juntos, com a asa de um e de outro, podem voar. Voar alto rumo ao infinito do desejo. Sem solidariedade, sem compaixão e sem sinergia, ninguém recupera as asas da águia ferida que carrega dentro de si. Um fraco mais um fraco não são dois fracos, mais um forte. Por que a união faz a força. Uma asa mais uma asa não são duas asas, mais uma águia inteira que pode voar, ganhar altura e recuperar sua integridade e sua libertação".

Leonardo Boff
A Águia e a Galinha, uma metáfora da condição humana
1997

Dizer ou não a verdade

Estava aqui me indagando
Por que as pessoas não estão prontas pra escutar o que tem que ser dito.
De uma maneira infantil e até mesmo agressiva as pessoas defendem a todo preço suas consciências do que fatalmente entrará em contato com seus sentidos.
Uns fingem que não escutaram, penso que assim sofrem menos.
Outros dissimulam para conviver com a verdade, penso que assim se sentem legal.
O que me incomoda é me incomodar com que os outros sentem, fazem ou não fazem de suas vidas. Escolhas Kelly cada um tem a sua.
E pra cada escolha, uma renúncia.
Se alguns escolhem viver assim e renunciam a realidade, quem sou eu pra dizer que não está certo. Eu hein?!
Cada um tem um jeito de funcionar psicologicamente.
O complicado é que eu tenho o meu! Não tem como negar. Eu me comprometo comigo mesma, mas funciono assim, sou feita de realidade. Não tenho como me desprender de mim mesma.
Acabo irritada.
Ah não! Irritada não. Envelhece!
E a juventude vai passando lentamente. E eu ainda quero comemorar.
O que acontece é que debaixo desse imenso azul existem certas regras e nós humanos vamos seguindo religiosamente. Talvez seja pela incerteza de um outro plano. Queremos viver tudo aqui e agora. Temos uma vã ilusão de que podemos nos perpetuar. O que se perpetua é amor, felicidade. É doação e amor ao próximo.
Agora, pensando assim se justifica. É por isso que as pessoas evitam a verdade. Não querem sofrer não, por que se a vida se findar a sensação que fica é de que sou feliz, sou legal!
Isso que importa.
Que viva a subjetividade.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chegada

Eu queria te dizer
O quanto a sua chegada despertou em mim vontades, alegrias, sonhos, desejos...
Desequilíbrio também.
Mas para alimentar a vontade de se equilibrar com e para você. De um jeito maroto e despretensioso.
Bom viver como se não devesse nada a ninguém
Andando por ai,
Aproveitando as pequenas coisas da vida que nos deixam grandes recordações e mais vontade.
Esse é o sei jeito de ser... É assim com você. Frio na barriga e vontade de navegar em outros mares.
Sem pensar em culpas ou em convenções. Só pensando que a vida é breve e que esforços não serão medidos para vivê-la na plenitude deslumbrante desse imenso céu azul.
Atrevido e exalando vida, não se demora em surpreender com esse jeito de menino. Que convida e seduz pela simplicidade de ser você.
Eu tento, hesito, mas acabo convencida que é assim que deve ser, nesse sentido, nesse caminho e deixo a lua testemunhar que quero... Quero estar com você.

Confusões sobre a vida

Impossível não pensar
Não recordar
Não se intimidar.
O calor, a luz, o cheiro são tão familiares.
Da medo...
Medo de reviver um passado amedrontador
Contraditório
Sinto paz... sinto ternura ao recordar de um abraço acolhedor que mesmo estando a sofrer... a morrer me lembrava da ambivalência que é viver...
Viver é andar na contra-mão é correr risco de estar paradoxalmente preparado para deixá-la passar...
Nós nunca estamos
E, esse lugar remete a lembranças angustiantes.
Entretanto,  um doce alguém se aproxima e vejo em seus olhos que me fitam timidamente. Realmente... vale a pena!
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mais um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mais no cabo: a diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
                      (Trecho: Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pneu Furado

O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha.
Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo
"Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu - disse o homem.
E pôs-se a trabalhar trocando o pneu, sob o olhar da moça.
Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca  aberta, vendo o ônibus se afastar.
Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.


(Luís Fernando Veríssimo.  Livro: Pai não entende nada. L&PM, 1991).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Olfativa

Sou um ser olfativo
Gosto de aromas
Cheiro de flores, de mar, de terra molhada, de bebê, de fazenda, de carro, casa e roupa nova. Cheiro de criança, de banho, de alho refogado, de manjericão, de gengibre, de café, de doce de goiaba, de vinho, de bolo assando, de roupa limpinha, de perfume, de incenso e de velas.
São tantos estimulos-prazeres que criamos uma identidade olfativa. É só sentir e pronto! Já vem a consciência momentos, pessoas, expressões e lugares. Basta um estimulo e a memória está ativada trazendo os detalhes do passado vivido.
Cheiros suscitam desejos em mim.
Vontade de reviver.
Huuum. Sinto o cheiro da comida de domingo de minha vó Isaura e como num passe de mágica, transporto-me para minha infância. Sou pequena agora, lambendo a embalagem do caldo Knor de galinha e sentindo o cheirinho do açafrão refogar. Sinto fome. Opa, já é agora, é presente novamente. Sou grande, sou adulta. Engraçado isso.
Eu sou só cheiro. Aguçado sentido.
Quebro cravo da Índia e cheiro, seu aroma excentricamente adocicado me envolve. Já estou de olhos fechados, sentindo seu gosto exótico. Agora é hora de apimentar. Gosto de pimenta. Esta danada desperta várias sensações fisiológicas em mim. Chega ser interessante como ela aumenta minha temperatura corporal. E arde. Arde língua, abre vias aéreas, esquenta o colo, o abdômen. Um sorriso se abre em meu rosto. É uma miscelânea de estímulos e meu cérebro está confuso. Tento direcionar minha consciência para as sensações em cada parte do corpo. Pensando bem, deveria comer mais pimenta. Poucos são os momentos que vivencio meu corpo com tanta atenção e intensidade.
Percepção.

O Turista

Johnny Depp atua como um turista americano cujos flertes brincalhões com uma estrangeira levam a uma rede de intriga, romance e perigo em "O Turista". Durante uma viagem improvisada à Europa para curar um coração partido, Frank (Depp) desenvolve uma inesperada relação amorosa com Elise (Angelina Jolie), uma mulher extraordinária que deliberadamente cruza o seu caminho. Tendo o excitante cenário de Paris e Veneza como pano de fundo, o intenso romance se desenvolve rapidamente na medida em que ambos se envolvem involuntariamente num jogo mortal como gato e rato.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vem

Descobri você
Os segredos que os seus olhos escondem
As palavras que sua boca não quer falar
Se você pudesse se lembrar de como é simples
Amar
Vamos resgatar o que o vento levou
Vem, vamos viver!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Conflitos

Tenho alguns conflitos sobre vida e morte que expresso com certa recorrência em meus escritos. Vida? Morte? Quando começamos de fato viver? E quando a vida termina afinal?
Sou católica, apostólica, brasileira e acredito nos santos da igreja. Entretanto, acredito em outras questões sobre vida pós-morte, sob regime de conveniência é claro. Sou mãe, sou filha, sou irmã e amiga. Amo e imagino ser amada por muitas pessoas. E sei que amo e sou amada a partir das relações que estabeleço desde os meus primeiros contatos sociais. Isso, por que sou de outra década. Por que os bebês de hoje já são conhecidos e “interagem” antes mesmo de receberem o sopro de vida.
Infiro ser daí que adquirimos a crença de ter e ser do outro. Imagino que é desta fonte que jorra cada gota de nossos sofrimentos e crises existenciais. A propósito, não somos finitos? Passageiros? Como podemos ter, deter ou apropriar de algo que não nos pertence. Não pertencemos nem a nós mesmos!
Acolho-me. Busco ver e interpretar essa situação pelos desdobramentos  históricos e culturais. A nossa maneira ocidental e também judaico-cristã de se relacionar com a vida e com a morte é uma boa base para teorizar. Cultuamos a vida. Endeusamos o ter.  Não que seja dispensável dar a vida o mérito a que tem direito. A propósito, existe algo mais mágico, misteriosos e instigante que viver?
Cabe aqui um senso critico individual e coletivo para não se alienar e nem viver somente de futuro... amanhã...
Tudo bem, introjeto toda essa relação, mas continuo na dúvida. Qual é o verdadeiro sentido dessa jornada? Qual será o destino desse eterno viajante de malas prontas?
Complexo. Tenho um destino: a MORTE. Mais não posso cultuá-la. Tenho um presente: a VIDA. Só que ela não é minha.
Todos os dias sou desafiada a levantar da minha cama. Tenho um ar em meus pulmões e meu coração, pobre músculo involuntário... pulsa. É hora de começar tudo outra vez.
Sou uma mulher feliz!! Feliz por receber essa missão divina. Amo viver! Amo ver o sorriso no rosto das pessoas, amo ver o céu de Brasília, amo sentir o vento e vê-lo lamber as folhas das árvores, que se rendem a uma dança sagrada. Amo receber o bom dia dos meus filhos.  Amo meu trabalho. Sou apaixonada pela psicologia. Entrentato, não consigo me isentar do sofrimento de ver o criador em sua colheita, “em pleno dia”. Me angustio com as tragédias e mortes prematuras. Com a violência. Com criança na rua. Com idosos abandonados.
Continua...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sorte do dia!


Recomeçar
Permitir que os pássaros do céu brinquem entre o medo e o desejo.
De ousar, reviver, entregar-se
O desejo desafia
Mas o coração teme magoar-se
E se esquece
Que ao rio cabe o curso das águas
Que lapida pedras
Que transforma-as
E a vida vai transformando-nos
Na medida que nos esbarramos uns nos outros e permitimos o contato
O convite é audacioso e é para já,
Permita-se!
É uma chance de ser feliz.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Aqui

Aqui onde as noites não são iguais
Onde a lua clara desperta a sensação de que uma vida só é pouca para desfrutar tudo que há.
A imaginação de que cada estrela é um sorriso... E o vento é o amor que nos envolve num movimento de bondade.
Aqui as crianças são anjos que dançam docemente entre os humanos, fitando-os no fundo dos olhos como se pudessem lê-los, decifrá-los, adentrá-los.
Aqui onde o sol esquenta não só o corpo, mas a alma. Onde as cachoeiras são como gotas de orvalho jorrando abundantemente.
Aqui no Tocantins fui surpreendentemente, intensamente e despretensiosamente feliz.

Sentimentos desenhados em palavras, é o que aqui registro. Fui inspirada e contagiada pela energia de um anjinho de olhos expressivos na ocasião em que o conheci.

Lamento

Hoje escrevo dor, descrevo lágrimas, decifro angustia.
Uma tragédia, uma perda, um adeus.
É um nó na garganta e um peito cheio de saudade.
Recordo-me do sorriso do Gabriel e sua presença irradiante.
De fato ele era diferente... tinha uma energia boa e muita sensibilidade para ser apenas uma criança.
Era um anjo de lindos olhos!
Mostrou que felicidade é viver com simplicidade e intensidade. E que afeto, foi feito para demonstrar.
Obrigada, Gabrielzinho por ter me dado a oportunidade de te conhecer e de ter passado momentos felizes ao seu lado.
Agora o céu está em festa!! Mais uma estrela brilha e deixa a vastidão azul ainda mais encantadora.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Se um cachorro fosse professor...

Se um cachorro fosse professor, você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o MAIS importante de tudo....
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

                                                                                                                                          Texto de Ramiro Ros

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Viver

Que estranho essa parada de viver.
Estava dirigindo e pensando nessa aventura maluca que é tentar acomodar todas as mudanças. Tudo parece sereno, em calma. De repente, tudo muda.
Essa coisa de equilíbrio é muito complicado. Você tenta, tenta e ta tudo bagunçado.
Eu hein? Decidi para por aqui, quero prosseguir sem decifrar. Quero ir além dos meus limites, além do imaginável. Mas de uma maneira flexível, sem pretensão alguma. Assim viver... viver de maneira diferente, mais leve e adaptativa.
Vou me incomodar menos com o que as pessoas querem, esperam ou pensam de mim. Não adianta tentar, cada um vai achar o que bem entender. Então é por ai que quero ir.
Chega uma hora que você cansa de tentar significar tudo que há. A tristeza de um, a dor de outro, as escolhas do mundo, a desigualdade, a fome, a guerra. Irreal e irracional. Como pode eu, humana como eu só, não me incomodar? Tem jeito não. Me esbarro sempre no mesmo dilema.
Mas daí, deixar que toda essa confusão-humano, seja um condicionante da minha vida? Do curso dela? Ignorar não dá. Tenho que mobilizar todos os meus recursos internos, para não acostumar e nem permitir me modificar na essência. Quero viver na totalidade tudo quanto tenho que viver, estou pronto para felicidades, dor e tristeza.
Tentarei não me esquecer da condição a que estou fadada: humana, pequena e limitada. Nos digladiamos na ilusão de triunfo... não terei a prepotência de ignorar que também sou assim... humana. Você sabe como é. Pois é. É assim que quero viver agora. Aqui ou ali, quero ser feliz e fazer feliz nem que seja por um triz quem acreditar que o fim nunca é o fim.
“A terra é um palco muito pequeno, numa imensa arena cósmica”

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Prece

"Santo anjo do Senhor

meu zeloso guardador

se a ti me confiou a piedade divina

sempre me rege

me guarde

me governe

me ilumine

Amém."

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dia confuso

Parei. Fiquei olhando o horizonte...   fitando o nada
Era uma manhã diferente, um dia que se mostrava insistentemente confuso.
Tive um dèjá vu
Tentei conter a recordação, mas inevitavelmente lembrei-me de um momento com ele.
Sorriso no rosto parecia um menino.
Mas o toque ousado não deixava enganar sua maturidade de homem. O manejo despretensioso e preciso, os seus beijos que aqueciam meu corpo, fazendo-o vibrar.
Subitamente meus pensamentos foram interrompidos pela buzina do carro que vinha pela rua.
Impossível olhar pra trás e não sorrir
Parada ali na rua, embevecida nas lembranças e revivendo o passado em fração de segundos, como num piscar de olhos. Doida, penso e sorrio caminhando solitariamente rumo ao meu destino.
Acho que é por isso que somos chamados de “superiores”. Esse negócio de reviver... Isso é totalmente humano, essa coisa de viver o passado novamente cheio de interferências oportunas, com um toque do artista que não quer desapontar.
Não consigo recordar e não sorrir dos beijos com sorrisos. Assim mesmo. Sorrindo e beijando e sentindo e vivendo e convivendo.
É assim que passei o dia todo, revirando memórias e acontecimentos pra ver se conseguia trazê-lo pra perto de mim novamente. Ainda que em pensamentos.
Estranho como o dia termina como começou... confuso!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tron - O Legado

Sam Flynn, o filho de 27 anos de Kevin Flynn, procura por informações que o levem até seu pai, mas quando Sam menos espera, ele se vê dentro do mesmo mundo de ferozes programas e jogos gladiatoriais em que seu pai tem vivido há 25 anos. Juntos, pai e filho embarcam em uma aventura de vida ou morte através de um mundo cibernético deslumbrante que se tornou muito mais avançado e extremamente perigoso.

Dilma Rousseff

"Eu serei a Presidente de todos os brasileiros e brasileiras..."
Momento histórico!!!