quinta-feira, 31 de março de 2011

Pra te ganhar


Fico te olhando
Da vontade de te namorar
Quero chamegar
E pra te alegrar
Aquela estrela que mais brilhar no céu eu vou te dar
Quero te ver gargalhar
Com jeito de menino
Olhos brilhando de um jeito tão seu
Quero de abraçar, te apertar
Quero andar de mãos dadas
Quero te beijar, te cheirar, te afagar, me enroscar e -,
Me apaixonar cada dia mais e mais
Pela simplicidade de estar com você
Pela magia dos doces momentos
Ah que vontade que me dá
De te presentear com uma lua cheia
Com São Jorge e cavalo e tudo mais que há
Só pra te ver sorrir
Muitas flores coloridas quero te dar,
Pela semelhança hibrida que há
Vocês exalam vida, espalham seus perfumes
Te daria o crepúsculo do dia
Ou o som das ondas do mar
Só pra te ganhar

sexta-feira, 25 de março de 2011

Salto para a felicidade

Amar você seria tão fácil
Seus olhos doces me encontram
E o desejo de atravessar seu destino
Sua vida.
Nasce
Vontade de estar junto
Descobrindo coisas
Sentir
Se você parar de pensar, poderemos seguir
Transformando as dores da vida em alegria
Liberte-se!
Deixa-me te envolver
Permita-me tentar?
É hora de travar uma luta contra a dor do seu coração. Juntos. É hora de ser feliz.
Se vencermos, teremos o infinito como destino
E o amor como alimento
Vêm comigo
Permita-se

quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Reencontro


Encontrei alguém por ai
Andando aqui e ali
Simples assim.
Encontro
Ou seria reencontro? Reconhecimento?
Feliz
Ela é assim
Menina, mulher
Articulada, inteligente e sonhadora
Guerreira, determinada e brava
E o destino presenteia
Uma bela moça arteira
Íntegra e companheira.

Para Eliane Marins com carinho.

terça-feira, 22 de março de 2011

"É preciso saber viver"


Recebemos a vida como uma imposição divina
Somos desafiados a viver, crescer e se adaptar constantemente
Trilhamos tantos caminhos
Encontramos rios e pedras pela vida afora
E flores
E letras - e, tantos sentimentos desenhados em palavras
Muitos ventos e até tempestades
Foram tantas luas
Tantos astros reis
Conhecemos incontáveis pessoas
Pertencemos a vários sistemas
Atritamos-nos em nossa caminhada social
Convivemos e buscamos nos constituir nós
E, com o passar do tempo
Mudamos, sim, nos transformamos... é uma “equilibração” constante
Incorporamos o outro, nos confundimos e nos diferenciamos
São tantos olhos, tantas expressões, tantas energias
Tantas expectativas, algumas frustradas
Foram tantas manifestações de amor, tanto afeto
Acredito que através de cada atitude nos tornamos melhores
Por isso hoje
Já não sou a mesma Kelly de ontem
Trago em mim fragmentos de muitas pessoas
Todas com as quais convivi, com as quais me relacionei e me relaciono
São tantas horas de sorrisos nessa jornada
Tantos momentos compartilhados, tanta doação de amor, partilha de vida
Tantos ombros, tantas lágrimas
Festejamos, comemoramos, dançamos, comemos e bebemos muito em farras gastronômicas de valor incomensurável.
Sou fragmento de cada uma das incontáveis culturas e ordem de valores daqueles que passaram por minha vida
Problematizando-me, fazendo sentido, e provocando muitos insights
Sou abençoada
Por tanta vida.... tantas almas...
Mais uma vez obrigada meu Deus
Por ter-me constituído com o pedaço de luz de cada filho seu!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Na aula de sexualidade

Uma existência
Vários caminhos a seguir
Escolhas...
Quem tem direito de tolher?
Quem é dono da verdade?
De onde vem esse estigma de uniformizar?
Somos livres
Mas até onde? Me responde?!
Assumir desejos secretos pode custar repressão social
Confuso viver regulado
Mundo maluco. Ditador, arbitrário e hipócrita.
Insiste em rotular, dar “nome ao inominável”
Cada um é um
Não devemos aceitar juízo algum
Por que ninguém no mundo é igual
Julgo que isso é moral
Cada um com seu cada qual.
Brancos, negros, homens, mulheres, homos ou heterossexuais, velhos, jovens, deficientes: Nada de querer juntar ou enquadrar porque somos SINGULAR.

Respeito, passe adiante!

Amo muito tudo isso!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Nuances


De repente a estrela apagou
São Jorge se intimidou
Não tem cavalo nem espada
As bocas silenciaram
E as folhas já não pertencem mais ao seus galhos
Perambulam pelo chão
De lá pra cá
São enxotadas pelo vento,
É como se já não o pertencesse
Surpreendentemente as trilhas se findaram
Já não há mais caminhos
Dia e noite se fundiram
Não há mais luz
Não se vê mais trevas
Ambíguo
Paradoxal eu sei
É que os olhos perderam o brilho
E as lágrimas secaram
Os corpos estão inertes
Findaram-se os movimentos
E o coração já não atenta mais
Bate solitário dentro do peito.