sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dizer ou não a verdade

Estava aqui me indagando
Por que as pessoas não estão prontas pra escutar o que tem que ser dito.
De uma maneira infantil e até mesmo agressiva as pessoas defendem a todo preço suas consciências do que fatalmente entrará em contato com seus sentidos.
Uns fingem que não escutaram, penso que assim sofrem menos.
Outros dissimulam para conviver com a verdade, penso que assim se sentem legal.
O que me incomoda é me incomodar com que os outros sentem, fazem ou não fazem de suas vidas. Escolhas Kelly cada um tem a sua.
E pra cada escolha, uma renúncia.
Se alguns escolhem viver assim e renunciam a realidade, quem sou eu pra dizer que não está certo. Eu hein?!
Cada um tem um jeito de funcionar psicologicamente.
O complicado é que eu tenho o meu! Não tem como negar. Eu me comprometo comigo mesma, mas funciono assim, sou feita de realidade. Não tenho como me desprender de mim mesma.
Acabo irritada.
Ah não! Irritada não. Envelhece!
E a juventude vai passando lentamente. E eu ainda quero comemorar.
O que acontece é que debaixo desse imenso azul existem certas regras e nós humanos vamos seguindo religiosamente. Talvez seja pela incerteza de um outro plano. Queremos viver tudo aqui e agora. Temos uma vã ilusão de que podemos nos perpetuar. O que se perpetua é amor, felicidade. É doação e amor ao próximo.
Agora, pensando assim se justifica. É por isso que as pessoas evitam a verdade. Não querem sofrer não, por que se a vida se findar a sensação que fica é de que sou feliz, sou legal!
Isso que importa.
Que viva a subjetividade.

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