quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A morte do amor

Ela chora
O amor acabou
Sim, em pleno dia, desfaleceu
Seu interior é só dor
Lágrimas escorrem em sua face
O amor já não está mais lá
Elanguescida
Melancólica
O irremediável se torna concreto
Solidão e saudade
Como haverá de se acostumar?
Misteriosamente há que se mudar: os rumos da vida e os sonhos
Quando menos se espera o mar se cala, o sol escurece
E o que era de melhor pra dar, se finda - mingua e morre
O canto se faz mudo
A gratuidade do amor se onera
Vira um perigo
A chama se apaga, simples assim
E, irremediavelmente - fim

2 comentários:

  1. É preciso suportar os inversos do caminho, se quisérmos ver as flores na primavera.

    Estou tentando aprender isso...

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