sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fênix

Num belo dia de primavera
Ela decide começar a viver
Dessa vez, de maneira leve e livre
Diante das incertezas da vida
Ela o culpa
Por descortinar o novo mundo
Inacreditavelmente novo
Tudo mais claro, nítido e delicadamente feliz
Ela é só gratidão
Pela motivação externa
Que transformou o gosto amargo do passado em sonhos
Todos os sentimentos ambivalentes são acolhidos
Ela desacomoda-se
Leve como uma pluma
Provocada
Movimenta-se, e ressurge como pássaro da mitologia grega
Em seu lábios música e sorriso
E no seu ventre outros ares
Que a faz feliz, novamente.

Um comentário:

  1. Oi Kelly,

    Para uma flor cuja essência não se apagou, sempre haverá uma primavera para tornar a colori-la

    Lembrei-me de um trecho do Livro de Jó, na Bíblia: "Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os brotos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova." (Jó, 14:7-9)

    Um abraço!

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