segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Couraças

O tempo fechou
Nada parece ter sentido agora
O novo adentra meu consciente e me questiono sobre todas as origens
Viver, que maluco!
Reverbero e busco uma interpretação plausível para tudo o que há
Sinto que estou embevecida em uma gestação transcendental
Sou daqui, mais não pertenço aqui
Sou louca, sou sorriso e lágrimas escapam os meus olhos
São prisioneiras
Mera coincidência. Talvez.
Acho que sou eu a prisioneira aqui
Dentro de mim mesma.
São tantos medos...
É uma proteção só minha
Indecifrável e inconsciente
Prefiro parar por aqui
Sem delongas
A vida é o que é
MALUCA
e Eu, apenas uma passageira confusa
Não há o que questionar
Descer não dá
Devanear... é... devanear me tira da posição teoricamente segura
Por que o agora é se jogar de um precipício
Talvez eu tenha sorte... ou ASAS. Deus me ajude... Deus te ajude!

Um comentário:

  1. Profundidade existencial...
    Há muito não lia algo tão profundo, sinceramente. Posto de forma tão espontânea e elegantemente costurado com palavras permeadas de uma verdade irrefutável.
    obra de arte. Parabéns!
    Amei!

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