quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Espinhos

Olhei a grande lua
Misteriosa
Embalando São Jorge Guerreiro
Percebi a ausência de flores em minhas mãos
Não tenho vida pra doar
Sou mais complexa do que pensava ser
Diante de meus cacos
Acolhi todas as expectativas frustradas
Ego perfurado por espinhos
Meus mesmo
Das flores que dei
Da vida que compartilhei
Perdi o trem, estou sozinha na estação da vida
Mas, antes perder o trem
Que a própria vida.

Um comentário:

  1. "Ego perfurado por espinhos"...

    Talvez seja o preço de tentar colher as flores mais difíceis, nem sempre colhidas.

    Um Abraço!

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