quinta-feira, 14 de abril de 2011

Á águia


Do alto, o convite
O esplendoroso sol
Seus raios coloridos
Provocantes e sedutores
Consomem meus olhos,
São dois desejosos
Querem conhecer-se e fazer conhecer-se ainda mais
Sinto, pressinto
Busco uma essência que vem da luz
Que norteie o voo rumo ao meu mais intimo
Agora é a hora
Sinto-me cair
Leve
Voo norteado pela simplicidade e coragem de reconhecer a própria limitação
Somos criaturas
Finitas e temporais é o que somos
É a hora e a vez da águia
O sol encontrou morada
Asas ao vento
Ao longe
Liberdade
Livre é o que sou

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